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A mostrar mensagens de junho, 2011

"É por nós!"

Tomamos decisões, mais ou menos acertadas, com maior ou menor ponderação, mas decidimos! Fazemos de cada dia um tribunal onde julgamos sonhos e condenamos perspectivas. Trememos, constamentemente (arrisco dizer), com sismos de magnitude três mil. Foco no coração, epicentro na boca. Uma mesma isocista em quase todo o corpo, excepto num ponto, o cérebro, aí a intensidade é ligeiramente superior e Mercali dá voltas no túmulo porque lhe rebentámos a escala. Trememos com o frio, com o nervosismo, com a paixão... Temos medo! Medo da solidão, medo da morte (seja ela qual for), medo da dor, medo do desejo, medo nos darmos, medo de nos guardarmos só para nós, medos contraditórios e, tantas vezes, simultâneos. Somos bichos que não conhecemos nem entendemos, bichos estranhos e sem dó, bichos que, tantas vezes, não conhecem o respeito, a compaixão ou a solidariedade. Eu sei da melhor escola para tudo isso, o AMOR! Sim, esse amor que todos chamam de injusto, ingrato ou doloroso; esse a

Soletra a palavra AMIZADE

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"Escreve sobre o que sentes e as recordações serão eternas." D. Seco "A emoção intensa não cabe na palavra." Alváro de Campos Não sinto algo tão fúnebre como melancolia, talvez nostalgia seja a palavra mais acertada. É incrível como em meia dúzia de meses nos afeiçoamos às pessoas... E mais incrível ainda é a capacidade que o ser humano tem para reter momentos, aparentemente, sem importância. Há pessoas que fazem coisas publicamente grandiosas e todos os admiramos por uma ou outra coisa. Pois eu digo-vos que os meus amigos fazem coisas igualmente grandiosas, mas muitos deles no ingrato anonimato. E tudo isto para agradecer o facto de ter pessoas maravilhosamente fantásticas na minha vida. Sinceramente, não sei bem a quem dirigir este agradecimento mas não importa. A realidade é que se eternizarmos cada segundo, vale a pena. Vale sempre a pena. Eu precisava de escrever sobre isto mesmo que tenha ficado uma cac*!

O-que-parecemos-ser vs O-que-revelamos-ser

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O grande risco de perdoar reside no facto de, mais cedo ou mais tarde, o perdoado se esquecer de tudo e voltar a errar. Errar não é mau, nem é condenável desde que esse erro não afecte directa e intencionalmente as pessoas. Errar é humano, todos o dizemos. Mas cometer duas vezes o mesmo erro é estupidez! Um dia mostro-vos as minhas cicatrizes e vocês vêem que as facadas não foram ilusão.

Dá um pouco mais, mesmo que recebas um pouco menos!

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Às vezes, apesar de tudo o que temos, precisamos de um pouco mais. E esse mais podem ser coisas simples e (aparentemente) sem nexo ou pode ser o mais grandioso presente. Precisamos de mais umas horas de sono ou de mais gargalhadas, ao fim de um dia tenso. Precisamos de mais gente a dizer que gosta de nós (sim, há quem não tenha mesmo ninguém que o faça!), precisamos de mais pessoas para a abraçar ou precisamos, simplesmente , de mais momentos de cumplicidade. Precisamos de mais gente à nossa volta ou de mais silêncio. Também há quem precise de mais ar puro ou de mais aventuras. Há sempre os que precisam de mais colo ou de mais espaço. Há os que precisam de mais ciúmes para perceber que gostam, os que precisam de mais tabuletas na vida, como na estrada, para saberem a quantos quilómetros fica a felicidade. Todos nós, em alguma altura, precisamos de mais. Podemos precisar de mais tudo ou de mais nada, mas precisamos de mais. Deixem, foi só um desabafo continuado!

sis*

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Se pensar em tudo o que fui, tudo o que sou e tudo o que virei a ser; se me questionar sobre o que gostaria de ter sido ou o que gostarei de ser no futuro; se fizer da vida um puzzle de três cores: passado, presente e futuro... Talvez tudo seja mais fácil, ou mais dificil... As coisas demasiado planeadas nunca dão certo, não é? Mãe, quero dançar! Parecia simples, queria e pronto! Foi fácil encontrar o sítio e, por mero acaso (ou não), o estilo agradava. Começaram os treinos, os consecutivos e intermináveis treinos. Ela nunca chegava cansada, nunca se queixava de dores musculares ou algo do género, têm sido raras as lesões (e ainda bem!) e, nas veias, corre o gosto imortal pela dança, seja ela o que for, desde que o corpo mexa ao ritmo de um qualquer som. É espectáculo atrás de espectáculo, coreografia atrás de coreografia... E mesmo quando me irrita ter de ver tantas actuações, mesmo que me irrite que dances em todo o lado (mesmo em todo o lado!), mesmo que barafuste c

"A Campeã Voltou!"

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Escolíadas! - Até as paredes da D. Dinis emanavam este cheiro! Na escola respirava-se arte. Desde os membros do clube de teatro, sempre atarefados, aos nossos músicos cujos instrumentos já choravam de tanto treinar, (...) e, por fim, mas não menos importante, à claque, que dava voz a cada bater de palmas, que ficava rouca por cada hora de almoço gritada, que enchia os pulmões de companheirismo, empenho e muito trabalho, todos estava envoltos numa nuvem de vontade, diversão e esperança. Não pensem que é fácil, não o é! (...) É complicado tentarmos levar algo tão grandioso como a "Arte da Juventude", para a frente, cada passo é uma vitória e a taça, no final, seria a lufada de ar fresco. Há pessoas que dão o litro, o quilolitro por isto, dão de si tudo o que têm e oferecem também o que já não têm. Há gente, aqui dentro, que se define por este espírito escoliástico que é inspirar esforço e expirar respeito enquanto se luta pela vitória que, ao fim e ao cabo, é só a

Cruzamentos (Des)Alinhados (?)

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Beijas-me os pés, embebido em licor. Acaricias-me as pernas, fazendo-me sentir a textura da tua pele. Descobres o meu abdómen cuja cor contraste com o odor da tua vontade. Sobes, lentamente, viajas por locais (até então) desconhecidos e chegas aos meus lábios que te esperam, vagarosamente. O amor entra em cena, damos voz à mais sublime faceta da ternura, revitalizamos a paixão, encontramos uma nova definição de prazer, eternizamos cada segundo e apresentamo-nos ao "Para Sempre" ( porque é lá que pretendo ficar contigo !). Talvez um pouco agressivo para o dia da criança.