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Taras e manias

Acho que sempre fui uma pessoa de frases feitas, sempre adorei provérbios e acho imensa graça a umas quantas expressões idiomáticas pela parvoíce que são se as tomarmos à letra. Há uma que me tem dado que pensar: "fim do mundo em cuecas". E para quem não sabe o que significa (sim, porque nunca sei até que ponto não há destas expressões que apenas correm no seio da minha família) usa-se, por exemplo, quando o quarto está todo desarrumado, a mãe entra, põe as mãos à cabeça e diz: - Este quarto parece o fim do mundo em cuecas !! E isto nada tem a ver com os eventuais pares de cuecas que possas ter espalhados por lá (esta é outra, "par de cuecas", par, porquê par? porque tem dois buracos? que eu saiba nenhum de nós tem um par de narizes na cara!), apenas significa  que está tudo desarrumado, espalhado, desorganizado... Bem, apenas significa que é o teu quarto! E porque é que tenho pensado nesta expressão? Não é porque não tenha mais nada que me fazer, apenas porque

COISAS ESTRANHAS QUE AS PESSOAS FAZEM

- Pôr um paninho em cima da louça que está a secar no escorredor. De preferência o melhor que se tem na gaveta, como quem veste todos os dias a roupa de ir à missa ao domingo. Se tiver uma rendinha à volta a probabilidade de ser o escolhido aumenta consideravelmente. A utilidade disto varia de cozinha para cozinha: para os que sujam tudo enquanto cozinham, serve de proteção à louça lavada (ou será só mais um sítio onde se pode limpar as mãos?); para os que usam o escorredor como armário, ou seja, os que deixam lá a louça tanto tempo que sempre que precisam é lá que ela está, para esses o paninho serve para amparar o pó que anda pelo ar; para a maioria dos mortais, não serve para absolutamente nada, nem para enfeitar e é apenas e só um hábito que já quase se tornou tradição.